O Rio Tietê e sua História
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Vulcões e Cuestas Basálticas | ||||||
Vista das Três Pedras, na Serra dos Órgãos. lápis sobre papel de Carlos Schimitt (1882) |
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As áreas mais altas dessa região são constituídas por rochas mais novas e resistentes aos agentes erosivos do que todas as demais da Depressão Periférica. A presença de fraturas predominantemente verticais resultou na formação da chamada frente das Cuestas Basálticas, onde a erosão moldou tanto escarpas e encostas, como um plano superior com inclinações suaves em direção ao interior da Bacia Sedimentar do Paraná. As rochas duras dessa região são denominadas basaltos, e têm algo entre 130 e 150 milhões de anos. Elas se originaram das lavas fluidas lançadas através de grandes fissuras nos vulcões que, naquele período, surgiram na Bacia, cortando todo o pacote de sedimentos então depositados. Este fenômeno, o vulcanismo, repetiu-se inúmeras vezes. Hoje, isso pode ser comprovado pelas camadas sobrepostas e pela presença de arenitos eólicos, material sedimentar de origem desértica, intercalados entre as diferentes camadas de lavas. Em alguns pontos, a espessura total desses derrames atinge cerca de mil metros. Em vários pontos da Bacia Sedimentar do Paraná, a força desenvolvida pela manifestação vulcânica também resultou na formação de fraturas de menor porte. Com espessuras, direções e inclinações variadas, elas foram preenchidas por lavas basálticas que se consolidaram em seu interior, formando estruturas denominadas diques - quando cortaram as camadas de sedimentos -, e sills - quando se alojaram entre as camadas de rochas sedimentares. Os diques, sills e derrames basálticos são constituídos por rochas duras que, portanto, oferecem muita resistência ao trabalho de erosão do rio. Por isso é que o Tietê, nesse trecho, tem inúmeras corredeiras e cachoeiras |
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sexta-feira, 11 de maio de 2012
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