quarta-feira, 23 de maio de 2012

Colapso Financeiro Global

O Colapso Financeiro Global — O Que Você Precisa Saber e Como se Precaver



    Compreenda a crise do dinheiro sem lastro e criado a partir do nada, um sistema fraudulento que está prestes a ruir. Conheça o contexto histórico e saiba como o clima econômico em mutação poderá afetar sua situação em particular. As ações preventivas que você deve considerar.

    Prefácio — Não foi fácil redigir este artigo. Sempre que alguém escreve sobre assuntos econômicos, incluindo a possibilidade de uma crise, é fácil cair em algumas ciladas. Sensacionalismo e tornar o artigo técnico demais são riscos difíceis de evitar. Além disso, quando os dados são em si mesmos sensacionais, é difícil colocar de lado o entusiasmo e ao mesmo tempo tratar a situação em vista. Tudo é ainda mais complicado pelo fato de você precisar apresentar certa quantidade de material provocador. Com esta compreensão, é minha esperança que os leitores reflitam sobre as informações contidas neste artigo — procurando compreender o contexto histórico e como o clima econômico em mutação poderá afetar sua situação específica. Diversas ações preventivas são apresentadas para sua consideração.

    Durante os últimos catorze meses, a ameaça de incerteza econômica permeou as comunidades empresariais e financeiras. Desde a crise das hipotecas de alto risco nos EUA até a elevação dos preços da energia e dos alimentos, é evidente que um grande abalo está para acontecer e essa turbulência econômica resultou em algumas matérias muito interessantes na imprensa. Aqui estão algumas que foram publicadas no fim de junho:

    - O Royal Bank of Scotland "orientou os clientes a se prepararem para um colapso total no mercado de ações e de crédito nos próximos três meses, à medida que a inflação paralisa os principais bancos centrais."

    - Tim Bond, estrategista-chefe de Participações do Barclays Capital: "Estamos em um ambiente muito ruim. Um choque de inflação está para acontecer. Esse choque será muito negativo para os ativos financeiros. Estamos entrando no modo do jabuti e estamos nos retraindo para dentro de nossa casca. Os investidores farão bem se puderem preservar seu patrimônio..."

    - "Eles (os bancos centrais) terão de pisar firme nos freios. Haverá uma recessão global muito profunda nos próximos três anos à medida que os responsáveis pelas políticas econômicas tentam colocar a inflação de volta sob controle."

    - Fortis Bank, uma importante instituição financeira européia, recentemente recapitalizou com base na crença que a economia norte-americana está à beira da ruína. O presidente Maurice Lippens, ao discutir esse programa de recapitalização, soltou a seguinte bomba: "Fomos salvos no último minuto. As coisas nos EUA estão ficando muito piores do que as pessoas imaginam."

    Para compreender melhor a condição econômica em que nos encontramos, é importante fornecer algumas informações de pano de fundo. Isto inclui um fato comumente negligenciado: A economia, a política e a religião estão indelevelmente vinculadas.

    A lógica que está por trás desse raciocínio pode ser interpretada como uma generalização; apesar disso, há validade no argumento que não pode ser ignorado. No nível pessoal e cultural, a moralidade está baseada no impacto das convicções históricas e religiosas contemporâneas, ou na falta delas.

    Além disso, a partir de uma perspectiva cultural, nossa cosmovisão e nossos padrões morais refletem o modo como nossas questões financeiras e econômicas são conduzidas. Por sua vez, isso influencia o espectro político, que aprova leis e regulamentações para guiarem o comportamento no terreno das obrigações econômicas e financeiras.

    Dando a volta completa no círculo, essa ação reforça a moralidade que forneceu a ética que está por trás da economia. A religião, a moralidade e a política formam a moldura do quadro econômico nacional e global.

    Sendo assim, qual é o aspecto do quadro? Para os iniciantes, é enorme: O cenário interconectado da moralidade, da política e da economia é tão amplo, tão vasto, e envolve tantas coisas, que é difícil explicar usando somente um exemplo. Os escândalos da Enron e da WorldCom vêm imediatamente à lembrança. Assim também as corretoras "chop houses", controladas pela Máfia em Nova York, em que o crime organizado administrava fundos ilícitos por meio do mercado de ações nos anos 1990.

    Também não nos esqueçamos da incrível teia de enganação e destruição tecida pelo BCCI. Durante os anos 1980 e início dos anos 1990, o Bank of Credit and Commerce International atuou como 'banco central' para mercadores de armas, traficantes de drogas, para lavagem de dinheiro e uma miríade de outras operações perniciosas — atraindo alguns dos mais poderosos e malignos atores da arena internacional.

    Quando o BCCI foi finalmente liquidado, ele foi apelidado de "Banco dos Crápulas e Criminosos Internacionais". Mas, além disso, está o fato que os depositantes incluíam "bancos centrais, organizações governamentais, fundos de investimento governamentais e altos funcionários de governos, envolvendo a maioria dos países do mundo." Quando o caso do BCCI foi exposto, rastros de cadáveres e crateras abertas por bombas se espalhavam da América Latina até o Oriente Médio, e por toda a parte. Se serviu para alguma coisa, o BCCI validou as palavras da Bíblia: "Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." [1 Timóteo 6:10].

    Mas outros ângulos do nosso panorama econômico precisam ser considerados. Richard Ebeling, um professor de Economia, nos faz lembrar o papel exercido pela intervenção estatal:

        "Olhe ao redor em qualquer direção de sua vida econômica e social e tente encontrar um aspecto de sua existência que esteja livre de qualquer forma de intrusão direta ou indireta do governo em suas relações pessoais ou interpessoais. É praticamente impossível encontrar um aspecto ainda livre. Nossa vida não nos pertence mais; ela é propriedade do governo...".

        "Hoje, não são mais as forças do livre mercado, mas as decisões políticas que mais freqüentemente influenciam quais bens e serviços serão produzidos, onde e como eles serão fabricados, e para quais propósitos eles poderão ser usados. Pegue qualquer produto em qualquer loja e você descobrirá que centenas de regulamentações federais e estaduais determinam os métodos que precisam ser seguidos para a fabricação, a qualidade, conteúdo, embalagem, as condições de venda e sob as quais ele pode ser 'seguramente' usado pelo consumidor. Compre um terreno ou um edifício já construído e você se verá preso em uma teia de aranha, com restrições sobre como usar, como fazer melhorias e como vender. Cada faceta de nossas vidas está agora sujeita aos caprichos do Estado.".

        "Em um ambiente em que a 'política pública' determina as vidas individuais, em que a vida social e econômica se tornou politizada, não é surpresa que muitos tenham virado sua atenção para a política para melhorar sua posição no mercado e sua porção de renda relativa. A coerção legalizada se tornou o método pelo qual eles avançam na vida. E não se engane: Toda transferência de renda, toda tarifa ou cota de importação, todo subsídio comercial, toda regulamentação ou proibição sobre quem pode competir no mercado, ou como um produto pode ser fabricado ou vendido, e toda restrição sobre o uso e transferência de propriedade é um ato de coerção... Com o tempo, o intervencionismo ofusca a distinção entre o que é moral e o que não é."

    Todas essas questões refletem um dilema moral que ultrapassa os próprios interesses básicos (atender às necessidades pessoais); ele é chamado de ganância e o poder e a capacidade de alimentar a ganância resultaram na indústria de maior crescimento no mundo — o dinheiro.

    Falando de ganância financeira, Alan Greenspan, ex-presidente do Federal Reserve, fez a seguinte declaração durante uma oitiva diante do Comitê de Bancos do Senado Americano, em 2002:

        "Uma ganância infecciosa parecia tomar conta da maior parte da comunidade empresarial. Nossos guardiões históricos das informações financeiras estavam sobrecarregados. Um número muito grande de executivos empresariais procurava modos de 'colher' alguns daqueles ganhos do mercado de ações. Como resultado, a altamente desejada distribuição da participação acionária e de opções entre os gerentes empresariais perversamente criava incentivos para artificialmente inflar os ganhos reportados de modo a manter os preços das ações em alta e subindo ainda mais... Não que as pessoas tenham se tornado mais gananciosas do que as das gerações passadas; os meios de expressar a ganância é que cresceram enormemente."

    Greenspan estava certo; uma "cobiça infecciosa" tomou conta da comunidade empresarial. Entretanto, ao apontar um dedo para o setor empresarial, três estavam apontando contra ele mesmo. Afinal, nenhum outro setor comercial no mundo dominou melhor a capacidade de alimentar a ganância do que o setor bancário. O poder final de criar ou de reter as riquezas não se encontra no setor empresarial. Ele está firmemente plantado no terreno dos bancos centrais e das instituições bancárias comerciais.

    Sir Josiah Stamp tinha essa compreensão. Como ex-presidente de um dos bancos mais poderosos do mundo — o Banco da Inglaterra — e considerado o segundo homem mais rico da Inglaterra durante os anos 1920, ele conhecia intimamente o sistema financeiro internacional:

        "O sistema financeiro moderno fabrica dinheiro a partir do nada. O processo é talvez o mais surpreendente truque de prestidigitação que já foi inventado. Os bancos foram concebidos na iniqüidade e nascidos em pecados. Os banqueiros são os donos do planeta Terra. Tire tudo deles, mas mantenha somente o poder de criar depósitos e, fazendo rabiscos com uma caneta, eles criarão depósitos suficientes para comprar tudo de volta.".

        "Entretanto, tire tudo deles, e todas as grandes fortunas, como a minha, desaparecerão, e elas precisam desaparecer, pois o mundo se tornaria mais feliz e melhor para todos viverem. Mas, se você desejar continuar sendo escravo dos banqueiros e pagar o custo da sua própria escravidão, então permita que eles continuem a criar depósitos."

    Alguns leitores estarão franzindo as testas e perguntando para si mesmos: "O que ele quis dizer com 'criar depósitos'?"

    É isto mesmo: os bancos criam dinheiro. Na verdade, a vasta maioria do dinheiro em uso não existe fisicamente; existe apenas na forma de depósitos bancários. Acessando as estatísticas de 2006 do Federal Reserve, a autora Ellen Brown reportou que 3% do suprimento de dinheiro dos EUA estão na forma de moedas e papel (dólares).

        "Os outros 97% são criados pelos bancos comerciais como empréstimos, mas na forma de crédito e depósitos bancários baseados em dívidas."

    Algumas vezes Isto é chamado de "dinheiro do talão de cheques" e é criado por um processo chamado "reserva bancária fracionária" — um sistema empregado por praticamente todas as instituições bancárias e de crédito. Larry Bates, um ex-banqueiro e membro do Comitê de Bancos e Comércio da Assembléia do Tennessee, explica como o mecanismo funciona:

        "Como um ex-banqueiro, criei literalmente milhões de dólares a partir do nada fazendo rabiscos com minha caneta. O sistema funciona da seguinte forma: Um dia, fiz um empréstimo a um cliente no valor de 100 mil dólares, desse modo aumentando meus ativos em empréstimos em 100 mil dólares. Esse cliente tinha um bom histórico de crédito, de modo que depositei os fundos em sua conta corrente, desse modo aumentando meu exigível no Passivo de meu balanço em 100 mil dólares. No fim do dia, quando totalizei meu balancete, eu tinha aumentado o tamanho do meu banco em 100 mil dólares.".

        "Tudo o que tenho legalmente de fazer é manter em reserva 10% dos 100 mil dólares que depositei na conta corrente do cliente, ou 10 mil dólares. Subtraio esses 10 mil do depósito de 100 mil, e agora empresto ao próximo cliente 90 mil dólares do dinheiro do primeiro cliente e repito o processo. A quantidade total que posso criar no fim é chamado de 'multiplicador'. Ele é determinado por uma fórmula que é definida pela exigência de reserva, definida pelo Federal Reserve.".

        "Se a exigência de reserva for 10%, um modo simples de determinar o multiplicador é dividir 100 pela porcentagem exigida. No caso, 100 dividido por 10 são 10, de modo que o multiplicador é 10. Em outras palavras, com uma exigência de reserva de 10%, posso receber um milhão de dólares em novos depósitos e sob o sistema de reserva fracionária posso transformar isso em um máximo de 10 milhões de dólares de novo dinheiro criado e injetado na economia." [ênfase adicionada].

    Contrariamente ao que muitas pessoas imaginam, as moedas do mundo não estão mais baseadas no padrão ouro (isto é assim há várias décadas), ou em qualquer outro bem tangível. As moedas estão baseadas em uma gigantesca bolha de dívidas (crédito) e a "fé" do usuário que o governo "garantirá". Essa forma de dinheiro é chamada de fiduciária — dinheiro criado por decreto do governo, e sem valor intrínseco. Portanto, todo o sistema monetário é agora uma grande pirâmide de dívidas irreversíveis construída sob o fundamento da reserva bancária fracionária.

    Precisamos explorar brevemente outras realidades econômicas: Inflação monetária e deflação. Falando em termos simples, inflação monetária é a expansão do dinheiro. Quanto mais dinheiro for criado, menos "valor" ele tem e mais os preços aumentam para compensar essa perda no poder de compra. Outras questões certamente influenciam a elevação dos preços, como a oferta e procura e os desequilíbrios que aparecem. Entretanto, a inflação geral é produzida por um aumento na quantidade geral de dinheiro em circulação.

    Isso é significativo, especialmente quando se considera o poder dos bancos de criar dinheiro e a presente realidade do crédito como dinheiro. Walter Stewart, um autor canadense que escreve sobre bancos e finanças, reconheceu essa vinculação raramente considerada:

        "As implicações são imensas. Primeiro, não há uma restrição eficaz sobre a quantidade de dinheiro que um banco pode criar na memória de um computador, com alguns poucos toques no teclado e, se isso não for perigoso, não sei o que é... Segundo, não há mais nenhum instrumento eficaz, além da elevação das taxas de juros, que o governo possa usar para controlar a inflação."  ênfase adicionada;

    'Elevar as taxas de juros' nos traz a outro ponto: deflação. Deflação é a contração da oferta geral de dinheiro. Agora, com menos dinheiro em circulação, o preço dos produtos em geral diminui para refletir o valor mais alto do dinheiro mais escasso. A redução dos preços parece ser uma coisa boa, até que você descobre que é o resultado de menos dinheiro nos bolsos de todos, inclusive do seu e do meu.

    Em nosso sistema moderno em que o dinheiro está baseado somente em dívidas — e é inflacionário por sua própria natureza — o efeito de elevar as taxas de juros é uma medida deflacionária. Taxas de juros elevadas significam menos empréstimos, menos créditos, menos dinheiro. Isso é conhecido como "aperto no crédito".

    Encontrar o equilíbrio perfeito entre expansão e contração monetária, especialmente à luz de outros fatores do mercado, como oferta e procura, balanço de pagamentos e nível de emprego, não é uma tarefa fácil. Todavia, é isto que o banco central de um país precisa fazer. Portanto, quando um banco central reduz as taxas de juros, e as mantêm artificialmente reduzidas para induzir o crescimento (os gastos dos consumidores) — que é exatamente o que aconteceu nos últimos quinze anos — ocorre um desequilíbrio inflacionário.

    Há mais de uma década esse crédito barato tem sido visto como uma coisa boa. Ele agrada à nossa ganância pessoal. Você não pode comprar um carro novo? Uma nova casa? Compre agora e pague ao longo de sua vida. Não tem dinheiro para comprar um sofá de couro, uma TV de tela grande, um novo computador? Compre agora e pague depois com o financiamento aprovado. Não tem dinheiro para as roupas da moda, as refeições em restaurantes sofisticados, os filmes? Use seu cartão de crédito.

    Todos já fizemos isso e agora nossa cultura está afogada em dívidas e com um dinheiro inflado, sem valor e baseado em crédito. O seguinte comercial da LendingTree, que está tentando oferecer ainda mais crédito, fornece um ótimo exemplo. O cenário é um bairro elegante, de classe média alta e somos apresentados ao sorridente Stanley Johnson, que gentilmente nos mostra seu estilo de vida do sonho americano — incluindo sua bela casa com lareira e piscina.

        "Meu nome é Stanley Johnson. Tenho uma linda família. Moro em uma casa de quatro dormitórios em um ótimo bairro. Gosta do meu carro? É novo! Também sou sócio do clube de golfe da cidade. Como consigo? Estou superendividado. Mal consigo pagar os encargos do meu financiamento."

        "A inserção da LendingTree diz: 'Precisa de um modo inteligente de lidar com suas dívidas? Na LendingTree.com, você pode reduzir seus pagamentos mensais usando a participação em sua casa, ou em um financiamento, ou refinanciando sua hipoteca. Ligue para 1-800...'."

        "Dirigindo seu pequeno trator cortador de grama no quintal de sua casa, Stanley diz: 'Alguém me ajude'.

    É triste dizer, mas isto resume a situação das finanças pessoais em grande parte do mundo ocidental. As grandes empresas e os governos não estão em melhor situação, conforme testemunhado pela dívida nacional total dos EUA (incluindo governos, empresas e pessoas físicas) de mais de 50 trilhões de dólares.

    Mas isto não é acidental. Toda vez que um empréstimo ou um programa de financiamento é contratado, uma decisão consciente foi tomada para prosseguir — algumas vezes para o aperfeiçoamento pessoal do indivíduo, algumas vezes não. Coletivamente, sabíamos o que estávamos fazendo. Assim também as empresas e os governos.

    Da mesma forma as instituições de crédito. O setor bancário, seguindo o exemplo dos bancos centrais, distribuiu crédito barato (dívidas) como doces. Eles sabiam o que estavam fazendo? É claro que sim! Os bancos anunciaram taxas de juros reduzidas e pagamentos em suaves prestações, fazendo de tudo para vender o crédito barato.

    O público, não mais satisfeito em começar pequeno e poupar aos poucos para adquirir os bens, se empanturrou com todo o crédito suave oferecido. Por sua vez, isto criou um ciclo quase infindável de crédito-inflação que a sociedade aparentemente não tem escolha senão perpetuar.

    O mercado de habitação nos EUA demonstra esse princípio. [Nota: A explicação a seguir foi simplificada por limitações de espaço.].

    Todos precisam de um lugar para morar, mas comprar uma casa é um passo muito grande e poucos têm condições de pagar à vista. Portanto, um financiamento habitacional é necessário para o comprador mediano. Quando o financiamento é feito, mais dinheiro baseado em crédito é injetado na economia. Assim, com os anos, os preços sobem coletivamente. Em algumas localidades, o mercado de habitação está mais aquecido do que em outras, mas isto é um reflexo de pressões localizadas da oferta e procura. Em termos gerais, os preços subiram à medida que as taxas de juros foram reduzidas, e os financiamentos se tornaram maiores e com menos garantias associadas.

    Então, no fim dos anos 1990, os bancos começaram a distribuir financiamentos habitacionais de alto risco para famílias que já viviam sob o peso de dívidas e também para a população de baixa renda. Esses empréstimos tinham uma taxa de juros inicial muito baixa, mas eram ajustáveis — entra em cena o modelo das hipotecas de alto risco. À medida que as dívidas dos consumidores continuamente se expandiram em todas as faixas de renda e com o poder de compra do dólar caindo de forma correspondente, o uso das hipotecas de alto risco rapidamente ganhou ímpeto.

    Expandindo tudo isto, as instituições bancárias formavam pacotes com esses financiamentos e os vendiam a outros bancos e especuladores em todo o mundo, criando o lado do investimento do mercado de hipotecas de alto risco. Isto se tornou uma mina de ouro para os investidores que estavam dispostos a correr riscos. O dinheiro fluía e os bancos que trabalhavam com hipotecas habitacionais procuravam assegurar que todos que quisessem ter sua casa própria pudessem comprar uma.

    Você não tem poupança? Não tem garantias a oferecer? Não há problema. O crédito barato fluía como soda limonada e o mercado habitacional cresceu e se transformou em uma bolha inimaginável, levando os mutuários, bancos e os investidores em hipotecas de alto risco para a beirada do precipício.

    Entretanto, do mesmo modo como doces em excesso deixam a pessoa com ânsia de vômito, uma economia inflacionária baseada em dívidas eventualmente atinge um ponto crítico. Para inúmeros mutuários que tinham essas hipotecas de alto risco, o ponto crítico ocorreu quando as taxas de juros foram ajustadas para cima.

    O problema das hipotecas ainda não acabou e está longe de acabar. Ao contrário, ele pode ter atuado como a rolha no dique. Quando a rolha finalmente estourou, ela revelou uma teia de rachaduras que estavam se formando rapidamente, indo até às bases. Agora, parece que toda a infra-estrutura poderá ruir.

    Se as debilidades econômicas não puderem ser sustentadas por algumas vigas de apoio, o que podemos esperar? Duas opções se apresentam: inflação e deflação. Vamos recapitular:

    Inflação: Neste cenário, o banco central reduz as taxas de juros e injeta mais liquidez (dinheiro na forma de crédito) no sistema, fornecendo uma solução emergencial e provisória. Isso pode conter o inevitável por certo tempo, mas se essa prática for continuada por muito tempo, ocorre uma saturação. Neste cenário, a hiperinflação pode aparecer como conseqüência: o dinheiro perde o valor e os preços sobem a cada semana, a cada dia, a cada hora. Os ativos monetários, como o ouro, ganham valor à medida que a moeda nacional é rejeitada pelo mercado;

    Deflação: Neste cenário, o banco central eleva as taxas de juros e, portanto, reduz a inflação por meio da contração do dinheiro que entra em circulação na economia. Se essa reação ocorrer rápido demais em uma sociedade que opera basicamente com crédito, então uma depressão deflacionária se propaga pelo sistema. Nesse cenário de "aperto", as linhas de crédito não são mais suportáveis, os financiamentos tornam-se difíceis de obter e as pessoas endividadas não conseguem suportar a elevação das taxas de juros. Surge o problema do desemprego e os preços caem vertiginosamente, incluindo os preços das ações, uma vez que o dinheiro se torna cada vez mais difícil de ganhar.

    Existe uma terceira opção, mas ela é tão improvável que quase não vale a pena mencionar: No curto prazo, os bancos centrais estendem um cabo de aço bem rígido entre a inflação e a deflação e caminham por cima dele, ao mesmo tempo em que reformam a base financeira da sociedade — colocando restrições sobre o poder de criação de dinheiro do setor bancário (inclusive sobre si mesmos) e introduzindo alguma forma de moeda lastreada por ativos para trazer estabilidade e responsabilidade. Isto seria um início: Boa sorte.

    O fato que estamos entrando em um período de crise é certo. Surgem duas grandes questões: A crise será deflacionária ou inflacionária? E quanto tempo antes do dique se romper? Atualmente, muitos analistas estão prevendo um período de inflação. Mary Anne e Pamela Aden, editoras do The Aden Forecast, recentemente reportaram:

        "Subitamente, há muita discussão sobre inflação nos círculos oficiais e isso não acontecia antes. Mas nos dois ou três últimos meses, comentários ou advertências sobre inflação foram feitos pelo Fed, pelo Banco Central Europeu e pelo Banco da Inglaterra. As autoridades do governo estão falando sobre o assunto, bem como a imprensa. O Fundo Monetário Internacional foi o mais direto, advertindo que a inflação global reapareceu como uma grande ameaça para a economia mundial."

    Não há dúvida que a inflação poderia estar pronta para dar um salto para cima. Entretanto, a reação a uma crise inflacionária — e estamos experimentando um lento crescimento da inflação há décadas — poderia nos preparar para um movimento reacionário, de aperto no crédito. Além disso, embora os custos da energia e dos alimentos estejam atualmente em alta (em parte devido às pressões geopolíticas), outros setores, como a habitação nos EUA, estão em queda. Outras regiões do mundo também estão experimentando uma redução na atividade econômica, porém mesmo no nível global essa crise não mostra uniformidade.

    Ambrose Evans-Pritchard escreveu no jornal inglês The Telegraph: "O Ocidente está totalmente sob o controle de uma deflação de dívidas, pois anos de abuso no crédito voltaram para apavorá-lo. O Oriente — falando de forma bem livre — está na fase do estouro de uma expansão inflacionária."

    Em 19 de junho, Bob Janjuah, um estrategista da área de crédito do Royal Bank of Scotland, indicou que um movimento deflacionário estava em formação:

        "Um período muito ruim em breve virá sobre nós — estejam preparados... Dinheiro vivo é o porto seguro fundamental. Agora, a preocupação deve ser não perder seu dinheiro e não perder seu emprego... O aspecto ruim é que teremos de ver um crescimento mundial muito menor para voltarmos a ter uma inflação menor."

    George Soros foi citado no Telegraph dizendo que "este é o fim de um período de 60 anos de expansão contínua do crédito baseado no dólar como moeda de reserva." 

    Inflação ou deflação? Ou um monstro híbrido que bata no mundo pelas duas extremidades? Até que a tempestade esteja diretamente sobre nós, é extremamente difícil dizer. Além disso, ninguém pode prever com certeza quando a tempestade desabará sua fúria. Mas uma observação pode ser feita: As nuvens da tempestade já aparecem no horizonte.

    Não é impressionante o que a ganância pode fazer? Nas palavras de Ambrose Evans-Pritchard:

        "Estamos navegando em águas desconhecidas, para as quais não existem cartas náuticas. A fácil acomodação entre crescimento e inflação que beneficiou tanto os preços dos ativos nos últimos vinte e cinco anos está acabada. Os barões das finanças não podem mais nos blindar das conseqüências totais de nossas dívidas. Eles nem mesmo querem fazer isto."

    Sugestões Para Enfrentar a Tormenta

    As seguintes são sugestões práticas para enfrentar a tempestade — seja ela na vida pessoal ou uma tempestade que afete toda a sociedade.

    Observe, porém, que estas não são idéias bem desenvolvidas, mas apenas abordagens práticas. Sendo o autor desta lista, preciso admitir que não sou capaz de seguir tudo o que estou sugerindo. Tenho plena consciência que muitas outras pessoas também não conseguirão, devido à falta de capital, ou por outras razões. Portanto, a lista deve ser vista como um ponto de partida para avaliar individualmente sua própria situação.

    Conseqüentemente, cada pessoa terá de analisar seu próprio conjunto de circunstâncias e encontrar o melhor caminho de ações a seguir. Isso dependerá do capital de cada pessoa, dos níveis de endividamento, das habilidades e talentos e até mesmo da localidade em que você vive, entre diversos outros fatores.

    A lista é formada por quatro partes: Conhecimento, Relacionamentos, Econômicos e Físicos.
    Conhecimento:

    Separe um tempo para estudar e compreender a história do dinheiro, dos bancos, das dívidas e da economia. Não se satisfaça em ler somente livros e artigos de autores com os quais você concorda. Faça um desafio a si mesmo: Separe tempo para analisar e encarar as posições da oposição — e encontre livros de diversas épocas. Em seguida, armado com esse conhecimento, você estará melhor equipado para compreender a situação presente. No fim deste artigo apresento uma lista de livros e recursos.

    Faça uma avaliação completa da sua situação financeira. Seja honesto consigo mesmo. Um bom livro para usar como referência em conjunto com esse exercício é: Your Money Counts, de Howard Dayton (Tyndale House, 1997).
    Relacionamentos:

    Conheça seus vizinhos. Envolva-se com outras pessoas, apoiando-as nos tempos de estresse e alegrando-se com elas nos tempos de tranqüilidade e de comemorações. Pense nos outros e seja rápido em ajudar. Não faça isso pensando em reciprocidade, mas porque é a coisa certa a fazer. Crie relacionamentos que vão além de conversar sobre esportes ou sobre o clima. Seja um verdadeiro vizinho; seja um amigo.

    - Onde for possível, envolva-se em uma comunidade mais ampla: na escola de seus filhos, em sua igreja, exerça funções na comunidade e em outras áreas de interação social. O ponto anterior: 'Conheça seus vizinhos', aplica-se ao contexto maior.

    - Busque o aconselhamento de indivíduos que você conhece e em quem confia. Converse com os idosos, pois muitos deles enfrentaram tempos difíceis em suas vidas e podem compartilhar experiências e incidentes que contêm lições preciosas.
    Econômicas:

    - Se possível, livre-se das dívidas, especialmente as dívidas com consumo. Mesmo nos bons tempos, as dívidas são como uma âncora; elas mantêm você preso e tiram sua liberdade. No caso de uma crise financeira pessoal ou nacional, as dívidas podem ser o machado do verdugo executor.

    - Guarde certa quantidade de dinheiro vivo. Uma regra de ouro é ter dinheiro vivo suficiente e guardado para atender às necessidades de sua família durante quatro a seis meses sem receber novos rendimentos. (Como e onde guardar esse dinheiro é algo que só você deve saber.) Esse dinheiro deve ser visto como um fundo emergencial e tratado de forma diferente que a poupança. (Para muitas pessoas, pode ser muito difícil conseguir reservar essa quantidade de dinheiro vivo, especialmente aqueles que estão enfrentando uma situação de endividamento.).

    - Adquira ouro e prata. Alguns analistas sugerem aplicar 10% da sua carteira de investimentos em ouro e prata, outros sugerem até 50%. Você precisa determinar o quanto adquirir e de que forma (certificados, moedas, barras, etc.) Historicamente, ouro e prata são investimentos muito mais sólidos que o papel-moeda. Estude o assunto e determine o que você precisa fazer em sua circunstância específica.

    - Analise seu emprego ou carreira e/ou seu negócio. Ele é seguro? Se você tiver um negócio próprio, o que precisa fazer para fortalecê-lo? No caso de um emprego, o quão seguro ele é? Você tem as habilidades e conhecimentos necessários para mudar se o cargo for extinto?

    - Investimentos. Como não sou um especialista em investimentos, hesito em sugerir quais opções seguir. Algumas idéias vêm à mente: Diversifique suas aplicações monetárias com moedas fortes de países estáveis, veja as oportunidades sólidas de investimento em outras partes do mundo (é importante observar o setor de recursos; uma boa publicação para assinar é Resource World Magazine), não copie o que todas as outras pessoas estão fazendo. Pense!
    Físicas:

    - Crie um estoque de itens de alimentação que sejam duráveis. Cresci e ainda vivo em uma região rural em que as pessoas têm uma grande dispensa. A maioria dos meus amigos na cidade não tem muitos alimentos estocados. Após viver em Indianápolis por quatro anos, e observar a cidade reagir à chegada de uma tempestade de neve, minha crença em ter um grande estoque de alimentos foi reforçada. Afinal, você precisa comer.

    - Cultive uma horta se tiver espaço suficiente. Faça um acordo para comprar carne, leite e ovos direto de um sítio ou fazenda. Caso você não conheça, procure encontrar quem possa atendê-lo.

    Se possível, compre um gerador de energia e também tenha o combustível estocado. Preciso confessar que, mesmo sendo um residente da zona rural que já ficou sem energia devido ás tempestades de neve, ainda não tenho um gerador, mas espero retificar essa situação em breve.

    - Tenha ferramentas à mão e saiba como utilizá-las. Isso não significa tornar-se um técnico em mecânica; significa apenas saber como fazer as coisas para você mesmo e para os outros, quando possível. Você não tem as habilidades necessárias? Leia alguns livros, converse com as pessoas e experimente (comece aos poucos no início). Um amigo meu tinha poucos conhecimentos neste campo. Após passar um tempo na biblioteca, conversar com as pessoas e planejar tudo cuidadosamente, ele fez um trabalho fantástico de renovar sua casa. Se entrarmos em um período em que a economia fique paralisada, prepare-se para fazer mais coisas você mesmo.
    Aqui estão mais alguns recursos sugeridos:

    Sítios na Internet:

    www.kitco.com

    www.financialsense.com

    www.freemarketnews.com

    www.resourceworld.com (vale a pena assinar a revista impressa)

    Livros:

    A lista a seguir contém alguns dos livros que já li ou que estou lendo, incluindo itens historicamente relevantes. Essa lista não tem o objetivo de ser um guia, mas apenas um ponto de partida para você começar a investigar.

    - James Eggert, What is Economics? (Mayfield Publishing Company, 1997). Uma boa visão geral sobre Economia.

    - Howard Dayton, Your Money Counts, (Tyndale House, 1997). Um livro fácil de ler com uma cosmovisão cristã com relação a dinheiro e dívidas — repleto de aplicações práticas.

    - Martin Mayer, The Bankers (Weybright and Talley, 1974). Um histórico dos bancos.

    - John Kenneth Galbraith, A Journey Through Economic Time (Houghton Mifflin, 1994) e The Anatomy of Power (Houghton Mifflin, 1983). Galbraith foi um gigante. Journey é um volume curto sobre a compreensão do que move a economia e Power é um estudo importante sobre os usos e alavancagem da influência.

    - James Turk and John Rubino, The Collapse of the Dollar and How to Profit from It (Doubleday, 2004). Uma excelente visão geral sobre inflação e o ouro.

    - Contantino Bresciani-Turroni, The Economics of Inflation: A Study of Currency Depreciation in Post-War Germany (George Allen & Unwin, 1937) Um estudo detalhado da catástrofe econômica na Alemanha.

    - Larry Bates, The New Economic Disorder (Creation House, 1994). Uma análise curta, porém muito boa, do poder dos bancos, do dinheiro e da política.

    - Gordon Thomas and Max Morgan-Witts, The Day the Bubble Burst: The Social History of the Wall Street Crash of 1929 (Penguin, 1979). Exatamente o que o título diz: O Dia em Que a Bolha Estourou: A História Social do Colapso de Wall Street em 1929.

    - Norman Angell, The Story of Money (Garden City, 1929). Um livro antigo, mas com muitos fatos interessantes.

    - G. Edward Griffin, The Creature from Jekyll Island: A Second Look at the Federal Reserve (American Media, 1998). Um estudo extenso, porém fácil de ler, sobre Economia, o poder do dinheiro criado pelos bancos, e as motivações políticas mais profundas.

    - Walter Stewart, Bank Heist: How our Financial Giants are Costing you Money (Harper Collins, 1997). Uma análise canadense da manipulação e influência dos bancos.

    - Jack Weatherford, The History of Money (Crown, 1997). Um histórico fácil de ler do dinheiro.
    Notas Finais

    1. “RBS issues global stock and credit crash alert,” Telegraph, edição on-line, 19 de junho de 2008.

    2. “Barclays warns of a financial storm as Federal Reserve’s credibility crumbles,” Telegraph, edição on-line de 28 de junho de 2008.

    3. “Fortis made cash call in face of expected U.S. ‘meltdown’,” CNBC News [on-line], http://www.cnbc.com/id/25451427/for/cnbc, 30 de junho de 2008.

    4. Veja Gary Weiss, Born to Steel: When the Mafia Hit Wall Street (Warner Books, 2003).

    5. Veja o ensaio de Lucy Komisar: “BCCI’s Double Game: Banking on America, Banking on Jihad”, A Game as Old as Empire (Berrett Koehler, 2007). Veja também: The Outlaw Bank: A Wild Ride into the Secret Heart of BCCI, de Jonathan Beaty e S. C. Gwynne.

    6. The BCCI Affair: Report to the Committee on Foreign Relations, Senado dos Estados Unidos, senadores John Kerry Hank Brown, dezembro de 1992, 102nd Congress, 2nd Session.

    7. Richard M. Ebeling, The Free Market and the Interventionist State, Between Power and Liberty: Economics and the Law (Hillsdale College Press, 1998), págs. 36-37.

    8. Testemunho do presidente Alan Greenspan, relatório semi-anual de política monetária da diretoria do Federal Reserve ao Congresso diante do Comitê de Bancos, Habitação e Questões Urbanas, Senado dos EUA, 16 de julho de 2002.

    9. Embora as fontes para esta citação não tenham sido obtidas, a citação pode ser encontrada no livro de Larry Bates: The New Economic Disorder (Creation House, 1994), pág. 122, e em Web of Debt, de Ellen Brown (Third Mellenium Press, 2008), Introdução. Aparentemente, o Sr. Stamp fez essa declaração em 1927 ao discursar na Universidade do Texas.

    10. Ellen Brown, Dollar Deception: How Banks Secretly Create Money, 3 de julho de 2007, http://www.webofdebt.com/articles/dollar-deception.php.

    11. James Eggert faz um bom trabalho de explicar isto em seu livro What is Economics? (Mayfield Publishing Company, 1997). Veja também o Cap. 9.

    12. Walter Stewart, Bank Heist: How Our Financial Giants Are Costing You Money, (Harper Collins, 1997), pág. 12.

    13. Este comercial pode ser assistido em http://www.youtube.com/watch?v=hn5EP9StlVA&feature=related

    14. Este número foi derivado por meio do trabalho de Michael Hodges (Grandfather Economic Reports), usando diversas estatísticas do governo americano. Você pode ver os gráficos em http://mwhodges.home.att.net/nat-debt/debt-nat-a.htm.

    15. “Global Inflation: The Next Major Obstacle”, comentário da irmã de Aden em www.Kitco.com.

    16. Ambrose Evans-Pritchard, “Federal Reserve and ECB are in no mood to save us from the consequences of our debt,” Telegraph, edição on-line, 30 de junho de 2008.

    17. “RBS issues global stock and credit crash alert,” Telegraph, edição on-line, 19 de junho de 2008.
    18. Ibidem.

    19. Ibidem. Money Answereth All Things, de Larry Bates.

Graça no país das maravilhas: PAÍS FORA DA LEI

Graça no país das maravilhas: PAÍS FORA DA LEI: É, meus amigos, o Brasil está vivendo uma época realmente muito estranha. Em menos de duas semanas, dois graves atentados contra a C...

New Car Tesla


New Car Tesla Roadster Sport


New Car Tesla Roadster Sport


New Car Tesla Roadster Sport

Motor Tesla

Tesla apresenta seu novo carro elétrico, o crossover Model X

Utilitário foi revelado na Califórnia na noite da última quinta. Modelo tem 'asas de gaivota' e começa a ser produzido em 2013.

Famosa pelos esportivos elétricos, a americana Tesla revelou na noite da última quinta-feira (9) o protótipo Model X. Com portas 'asas de gaivota', que, na verdade, a empresa descreveu como 'asas de falcão'.

Segundo a marca, o carro cai de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos, o que seria mais rápido que o Porsche 911. A previsão da marca é começar a produzir o modelo a partir de 2013.

O Model X foi apresentado como um veículo com capacidade para 7 ocupantes. Ele é embalado por dois motores elétricos, um na frente e outro atrás.

O SUV foi apresentado nos estúdios da Tesla, na Califórnia, e sua plataforma deve dar origem a outros carros da marca.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Tesla

Tesla gerador de alta tensão




Imagens surpreendentes do High Voltage Generator Tesla - estas maravilhas de alta tensão, apenas nos mostram que tudo pode ser possível com a tecnologia.


Video censurado varias veces - ENERGIA GRATIS.flv

Conspiração - Área 51 [Dublado Pt]

Os caçadores de OVNIS - A Área 51 - parte 5 final

Os caçadores de OVNIS - A Área 51 - parte 4

Os caçadores de OVNIS - A Área 51 - parte 3

Os caçadores de OVNIS - A Área 51 - parte 2

Os caçadores de OVNIS - A Área 51 - parte 1

Descubren rocas mayas extraterrestres 1/2 - Discover Maya extraterrestri...

sábado, 19 de maio de 2012

Novas Revelação Maias - de 2012 em diante - Um documentário

Aviões Americanos Soltam Algo no Ar dos Países Não Desenvolvidos Chemt...

Avião Deixando um Rastro Quimico de mais de 2.500 metros

Piloto de Avião Chemtrails faz vídeo denúncia!

Policial fala das listas Azul, Vermelha e Amarela

MENSAJE URGENTE Soldado del Ejército AmericaANO 3

EL VIDEO QUE NO QUIEREN QUE VEAS

2012 - Profecia dos Maias -Fim dos Tempos

"2012" O alinhamento catastrofico

2012 Abrigos Subterrâneos no Brasil - Anúncio FEMA

EL VIDEO QUE NO QUIEREN QUE VEAS

Abrigos e Bases Subterrâneas. Por quê? [2012: The End]

quarta-feira, 16 de maio de 2012

  Peter Petrelli

 
 
 
PARTE 1
 
Como reza el dicho, la historia es como nos la cuentan los vencedores o por defecto los que están en el poder.
 
Desde siempre se nos ha explicado que estamos solos en el universo, en un sistema solar cerca del borde exterior de la Vía Láctea, donde supuestamente solo el tercer planeta que orbita alrededor de la estrella que denominamos Sol, reúne las condiciones para albergar vida.
Los libros de texto nos cuentan que siempre hemos estado solos en el universo, o sea que somos fruto del azar y la casualidad, somos los suertudos “chicos de oro del universo”, todo para nosotros solitos…
 
Pero claro, esta es una historia un poco caduca y a estas alturas parece hasta irrisoria.
 
Véase la Teoría de la Panspermia y los “recientes” descubrimientos de la NASA (la agencia nacional de mentiras espaciales americana) en Marte, Titán y Europa

 
Nos han mantenido siempre ignorantes ante los temas que realmente importan.
 
Y que nadie me malinterprete, cuando digo nos han mantenido, me estoy refiriendo a lo largo de la historia. Y es que cuando no existían los “Mass falsiMedia” actuaban otros mecanismos reguladores de la información. Podemos recordar entre otras la meticulosa labor de la “Santa” Inquisición en nuestro país, como la fuente oficial de creación de mitos y de ridiculización de la ciencia en aquellos oscuros tiempos.
 
Aunque hoy en día no tenemos nada que envidiar respecto a aquel entonces, seguro que Torquemada se sentiría como pez en el agua trabajando para el Gobierno Americano o como asesor personal de Ruppert Murdoch.
No obstante la incontable lista de pruebas físicas, de nuestra interacción durante TODA la historia, con otras culturas cósmicas es absolutamente irrefutable.
 
Es un hecho que además correlaciona con otro hecho innegable, que han existido otras humanidades, unos más grades, otros más pequeños, otros gigantes y otros diminutos (véanse los recientes documentales de Nacional Geographic y de History Channel sobre el hombre “hobbit”, sobre los seres diminutos de archipiélagos asiáticos, sobre homínidos enormes) que refuerzan que han existido otros films de seres humanos distintos al nuestro y que tienen a los antropólogos absolutamente perplejos.
 
Poco a poco la desbordante avalancha de pruebas que apuntan hacia ello y que desmienten la consabida teoría de la evolución, pues nunca se ha encontrado el eslabón perdido ni nunca se encontrará, ya que somos fruto de una manipulación genética extraterrestre (para más información sobre este último punto, al respecto ver la entrevista a Bob Dean abajo).
Pero dejemos este controvertido asunto (que trataré en próximos artículos) y retomemos el argumento de convivencia histórica con otras culturas cósmicas.

Para empezar a poner el tema en la perspectiva correcta, os dejo con la entrevista de Robert Dean, Sargento Mayor de los EE.UU. que estuvo trabajando en el cuartel general de la OTAN en los años 60 y tuvo acceso a un informe, “La Evaluación” que precisamente explicaba la presencia extraterrestre en la tierra desde la antigüedad y valoraba si estas culturas cósmicas representaban una amenaza para los seres humanos, entre otros temas.
 
En fin un documento imprescindible no solo por la información que transmite, si no por la calidad humana de Robert Dean.
 
 
 
Como decía antes, nos han mantenido en Babia, por qué las implicaciones de descubrir a nivel global que NUNCA HEMOS ESTADO SOLOS, significarían el fin del “chiringuito” de los que manejan los hilos en las sombras.

Citando a Bob Dean!: Esta historia es dinamita...!
 
Desmonta todos los mitos y cuentos legendarios de las sociedades modernas, que nos mantienen entretenidos y obedientes.
  • ¿Qué me importa el futbol, cuando se que estamos interactuando con seres de otros planetas y lo que potencialmente podría ser mi vida, nuestras vidas?
  • ¿Qué ocurriría con las religiones?
Parece que el Vaticano ya se está anticipando a este extremo.
Antes de abordar las diferentes pruebas documentales que existen alrededor del mundo, os propongo un ejercicio de reinterpretación.
 
Quien más quien menos, conoce los textos de la Biblia. A lo que quizás no estéis acostumbrados es a hablar de extraterrestres en vez de ángeles, a hablar de OVNIs en vez de carros de fuego, a hablar de contacto extraterrestre en vez de revelaciones de Dios.
 
Un interesante ejercicio de reflexión que nos propone el documental del Canal Historia “OVNIs en la Biblia”.

Si os parece interesante el tema os invito a realizar una pequeña investigación de los Evangelios Apócrifos, es decir aquellos que el Vaticano no ha reconocido como la “versión oficial”.
 
Estamos acostumbrados solo a los Evangelios Canónicos, es decir los institucionalmente aceptados. Es curioso que estos textos Apócrifos presenten versiones de las sagradas escrituras que describen programas eugenésicos (de manipulación genética), contactos extraterrestres, avistamientos y demás anomalías.
 
Además muchos de estos textos eran bastante más populares en los albores de la cristiandad y los gnósticos que eran una antigua rama mística de la cristiandad (sospechosamente parecidos en cuanto a su filosofía a los budistas) y que preferían estos textos, fueron convenientemente aniquilados una vez se aprobó la versión Canónica (la oficial de los textos).
 
Más adelante dedicaré un artículo exclusivamente a temas relacionados con los textos sagrados.

 
Volviendo a las pruebas de contacto a través de los tiempos, existen una serie de evidencias que vistas por separado y fuera de contexto, se han considerado rarezas, objetos fuera de lo común o incongruencias y cuando el sistema de la “marginación de pruebas” no funcionaba se han inventado historias inverosímiles, ridículas o sencillamente se ha intentado demostrar infructuosamente que eran falsificaciones.

En fin las pruebas hablan por si mismas, pero vamos a dar un repaso por diferentes etapas de la historia de la humanidad y juzgad por vuestra cuenta.

Comencemos con pinturas rupestres y grabados:

Cosmonautas de Veracruz
Imágenes de seres metidos en una especie de escafandras
 

“Sombreros” voladores en Tanzania
Platillos voladores emitiendo alguna especie de energía
 

Wadjinas, los Antiguos Maestros de los aborígenes, Kimberley, Australia
Nótese el detalle de la imagen superior izquierda, el ser está vestido con un traje de cabeza a pies y lleva guantes y un extraño calzado.
En la parte exterior de la cobertura de la cabeza hay un escrito en un alfabeto desconocido.
 

OVNI de Samaipata, Bolivia
Complejo arqueológico de ” El Fuerte”.
Según las leyendas de los Incas contadas a los españoles a su llegada, desde este lugar los Dioses ascendían a los cielos.
Observar fotografía siguiente, donde se muestra el lugar desde donde despegaban.
 

Complejo arqueológico de ”El Fuerte”.
 

Petroglifos de McConkie Ranch, Utah
Una estrella en el cielo, un objeto completamente cuadrado y humanoides ¿Con antenas? …
 

Mas pinturas rupestres en Utah en Barrier Canyon, realizadas por los indios Ute.
 

Dioses del Tassili, Desierto del Sahara.
Observar el detalle del traje y escafandra del dibujo en la esquina superior izquierda.
Este dibujo se conoce como “El Gran Dios Marciano”.
Abajo una figura con un ovoide (¿Nave?) detrás, que lleva casco y tiene un gran miembro se lleva a 3 mujeres jóvenes.
Una lleva a un niño en la espalda, símbolo de fertilidad.
 

Astronauta de Ciudad Rodrigo, España
Extraño ser con casco y escafandra que se cree que data de 2000 A.C.
 

Petroglifos de Death Valley, California
Las imágenes hablan por si mismas
 

Astronautas de Val Camónica, Italia
Dos seres con escafandra que irradian luz y portan objetos desconocidos en las manos.
 

Figura australiana en la piedra - humanoide con casco, traje guantes, pantalones
y unas botas que le llegan hasta las rodillas.
 

Cosmonautas de Toro Muerto, Méjico
Nótese el parecido increíble con los dibujos de Val Camónica, Italia,
representado arriba a la derecha.
 

Más dibujos del Tassili, Sahara
Un ser de extraña apariencia que parece emitir algún tipo de energía, tiene ¿cola? y está observando una batalla estelar.
 

Recopilación de pinturas de cuevas del sur de Francia.
 
Después de este inicio, queda claro que hay algunas “cosillas” que no nos han contado sobre la vida de nuestros ancestros en las cavernas. Pero echemos ahora un vistazo a estatuas i figurillas.

Ahora podemos continuar el recorrido a través de esculturas, estatuillas y grabados de antiguas culturas del planeta.
 

Nave de Toprakale, Turquía - Se estima su antigüedad en unos 3000 años.
Faltan la cabeza del piloto y la parte superior de la tobera de escape.
La verdad es que deja poco margen de discusión.
 

Grabado de la tumba de Pacal Votán, Palenque, Méjico
Evidente muestra de tecnología en el arte precolombino.
La imagen nos muestra la comparativa con uno de los transbordadores espaciales americanos.
 

Detalle del dibujo de la tumba de Pacal Votán.

Cuerpo hallado dentro de la tumba de Pacal Votán, los arqueólogos están desconcertados por qué ni las proporciones, ni las características físicas concuerdan con los antiguos Mayas.
 
El esqueleto muestra una complexión fuerte y un gran tamaño que contrasta con las proporciones de los indígenas.
Otro detalle curioso del personaje enterrado es la máscara que muestra unas facciones más bien poco indígenas.
Especialmente interesante es el puente nasal que se prolonga hasta la frente.
 
Un “calentador” muy especial dentro del complejo de Palenque
que es sospechosamente parecido a una tobera moderna.


Otro personaje del arte mesoamericano
que parece manipular algún tipo de cápsula o de nave espacial.
 

Representación del Dios Quetzalcoatl, (Kukulkan Gukumatz)
Dios Maya que llegó de los cielos sobre una serpiente emplumada que escupía fuego.
Nótese la similitud con el grabado anterior.


Escultura precolombina que muestra un hombre de facciones no indígenas con un casco espacial.
A la derecha una imagen de un astronauta del programa espacial soviético.
 

Relieve precolombino denominado como “jugador de pelota” por parte de la comunidad arqueológica.
Seguramente debía formar parte del equipo de futbol interestelar Maya,
por eso lleva el casco con respirador y traje espacial… sin comentarios.
 

Más pretendidos “jugadores de pelota” con trajes espaciales incluidos, juzgad vosotros mismos.
Es que da hasta vergüenza la interpretación arqueológica aceptada.
 
A la derecha otro “Dios de la Antigüedad” de los Mayas, Ciudad de Tikal, Guatemala.
Es importante fijarse en los detalles tecnológicos del traje, como por ejemplo los tubos que salen de la base de las botas.
A la izquierda la representación hindú del Dios Ganesha, nótese el parecido con una máscara de piloto de caza actual.
 
Antiguo Dios colombiano que tiene unos 3000 años de antigüedad.
Ni el casco ni la ropa concuerda con las vestimentas de la época.
 

Astronauta de Kiev
Tiene unos 2000 años de antigüedad y viste un extraño traje metálico con casco.
 

Cuchillo ceremonial precolombino
Al igual que el astronauta de Palenque parece pilotar algún tipo de artefacto mecánico.
 

Diferentes figuras precolombinas vestidos con cascos y escafandras
Abajo astronauta con su “nave”.
 

Dios Tláloc en Teotihuacan, Méjico
Imagen de un hombre de rasgos caucasianos con barba y bigote.
Especialmente interesante son las “gafas” y el casco que viste.
 
Imágenes de los “Dioses Blancos”
A la izquierda cabeza Azteca de un Caballero Águila
y a la derecha una estatuilla Olmeca que representa a un Dios Blanco barbado.
Está muy claro que ambas figuras destacan por sus rasgos caucasianos,
además el de izquierda luce un casco muy peculiar y el de la derecha tiene barba, en contraposición a los indígenas.
 
Varias estatuas precolombinas que nos muestran a antiguos dioses en posiciones curiosamente forzadas,
que nos recuerdan a los astronautas del Programa Apolo dentro de la cápsula.
 
Otra imagen de los Caballeros Águila Aztecas
En este caso destaca mucho la forma del casco, que parece llevar respiradores o una especie de mascarilla.
 

Figuras de oro que representan… Aviones?
¿Existían aviones en la época de las antiguas culturas precolombinas?
 

Han sido calificados como representaciones de pájaros, como representaciones de insectos.
Pero si nos fijamos en el centro de la colección hay una figura con ¿Hélice?
¿Alguien imagina a un pájaro o a un insecto con hélice?
 
Se han realizado pruebas aerodinámicas y de vuelo reales con algunas de estas formas
y se ha demostrado con éxito que son perfectamente capaces de volar.
¿Pero si había aviones donde están las pistas de aterrizaje y despegue?
 

Pues las pistas EXISTEN, están a 3000 Km. al sur de Perú.
 
Más figuras de astronautas precolombinos.
 
Es necesario destacar que varios insiders han revelado, que las líneas básicas de los diseños de los trajes espaciales del Programa Apolo, se fundamentaron en las imágenes de los antiguos astronautas representados en estas culturas.

No nos deberían sorprender estas muestras evidentes de contacto con lo que parecen ser diferentes razas estelares humanoides. Las propias historias, leyendas y mitos de las culturas de la tierra, nos hablan de los dioses antiguos que les dieron las bases de la tecnología, las leyes, les enseñaron el pastoreo y el cultivo, además del lenguaje, las matemáticas y la astronomía.
 
Lo que está claro es que culturas como la Maya, la Olmeca, la Inca, la Azteca, la Egipcia, la Sumeria, la Babilonia, etc. no nacieron por generación espontánea; si no tendríamos que asumir que dichas culturas pasaron de ser nómadas, primitivos cazadores recolectores, a sofisticadas culturas tecnológicas, capaces de levantar ciudades e imperios absolutamente impresionantes sin ningún paso intermedio y en unos períodos de tiempo muy breves.
Para conocer con detalle la historia oculta y tecnológica de Centroamérica y Suramérica os dejo un libro que explica con todo lujo de detalles lo que ha acaecido en los últimos 14.000 años, desde que aterrizaran los primeros dioses, portadores de tecnología y la sabiduría.
 
La Crónica de Akakor fue escrita originalmente en pieles, vasijas de barro y más tarde también en pergaminos.
Contiene sucesos culturales y económicos que alcanzan su clímax en 1944 cuando una expedición de soldados alemanes llegó a aquellas tierras, precisamente buscando la conexión extraterrestre.
 
Las sociedades secretas Vril y Thule (hablaré de ellas en próximos artículos), que controlaban las SS y estuvieron detrás del control real del Tercer Reich, destacaban por tener un gran conocimiento de lo oculto. Estas sociedades fueron las que organizaron la expedición que aparentemente consiguió sus objetivos.
 
En fin, un libro que relata crónicas ocultas de tribus que llevan habitando ciudades subterráneas secretas desde antes que los españoles llegáramos al continente americano y que han sabido sobrevivir a 2 grandes cataclismos masivos del planeta.


 




 
Continuemos adelante con más muestras del arte precolombino:
Mas muestras de personajes con casco en el arte precolombino. Las facciones de la cabeza de la izquierda parecen notablemente orientales, e incluso recuerda un poco a la cara de algunos budas.
 
En la esquina superior derecha parece llevar un respirador especial y figura de rasgos claramente caucasianos en la esquina inferior derecha.
Otro traje espacial completo y en este caso se puede apreciar el detalle del diseño del traje
en las piernas y los brazos para poder mover adecuadamente las articulaciones,
como en el caso de los trajes espaciales modernos (prototipo en fase experimental del nuevo traje espacial de la NASA).
 
Otra imagen de Quetzalcoatl, el Dios blanco de la sabiduría.
Otra vez el detalle de la barba y los rasgos obligan a reflexionar al respecto.
 
Más estatuas con rasgos diferentes a los indígenas de la cultura Maya en Guatemala.
A la izquierda una estatua hecha de cal llamada “La Blanca”,
probablemente realizada en este material por el color de la piel de la mujer
que evidencia rasgos entre orientales y caucasianos.
A la derecha una estatua de madera con bigote, se haya en una extraña postura.
Parece manipular una especie de gran collar.
Tiene rasgos que parecen orientales, que recuerdan a los mongoles.
 
Cabezas Olmecas que denotan claramente facciones negroides.
¿Facciones orientales, caucasianas y negroides en la América precolombina?
Es evidente que aquí hay algo que no encaja.

Las diferentes características étnicas de la raza humana en la Tierra,
son fruto de la interacción genética hace miles de años con distintas razas humanoides de fuera de este planeta.
 
Nueva figura Olmeca, en esta ocasión aparte de poder distinguir perfectamente los rasgos negroides de la figura,
podemos ver claramente que lleva puesto un traje espacial ajustado con casco
y se pueden distinguir en la cara las finas líneas de la tela del mismo.
Recuerda a la primera capa de ropa de los trajes espaciales modernos.
También se pueden ver con claridad los grandes guantes que viste.
Está manejando algún tipo de artefacto desconocido.
 
Detalle de un relieve de la ciudad Maya de Tikal,
donde podemos apreciar otra vez a un humanoide de facciones negroides
que porta un elaborado casco con gafas y tiene una especie de pinza en vez de dedos.
 
Detalle de otro relieve de Tikal, donde podemos apreciar al mismo individuo enfundado por completo en el traje espacial.
 
Cabe destacar el detalle del cableado alrededor del traje, en la base de las botas y enlazando con los saquillos que cuelgan de los laterales un tubo que sube hasta el centro del torso ¿Depósitos de oxígeno? A la altura de los hombros también podemos apreciar varios tubos.
 
En este caso también podemos observar el detalle de las pinzas, que es la clave para reconocerlo.
Representación de los “Kappas”, unos seres que llegaron del espacio exterior y estuvieron viviendo en Japón hasta hace unos 1000 años.
 
Esta información no hubiera despertado una reacción escéptica si no fuera por qué fue divulgada por una prestigiosa publicación, famosa por su seriedad y no hubiera sido respaldada por uno de los más prestigiosos hombres de ciencia de Japón, el profesor Komatsu Kitamura, arqueólogo e historiador de gran valía.
 
¿No recuerdan los humanoides con pinza de los Kappas a las representaciones de Tikal?
¿Podrían haber mezclado su ADN estos visitantes con pinzas con algunos humanos, de forma que quedara algún vestigio de ello?
 
“The Lobster Boy”, una persona que nació con las manos y los pies con forma de pinza. Esta condición fisiológica se mantuvo durante 5 generaciones.
Detalle radiográfico de una persona con manos en forma de pinza.
 
En este caso tenemos una gran cabeza humana descubierta en la selva de Guatemala (Monte Alto) en 1940, de la que no se ha hecho excesiva publicidad. Destaca el tamaño descomunal de la misma, como en el caso de las cabezas Olmecas y sus evidentes rasgos caucasianos.
 
Como referencia ver a las dos personas subidas encima de la misma y el tamaño del coche.
Otra cabeza Olmeca, en este caso tiene una forma y proporciones bastante extrañas.
 
Es evidente que las facciones no tienen nada que ver con las indígenas del lugar, aparte parece llevar una especie de máscara que le cubre gran parte de la cara.
Dibujo precolombino que muestra una nave en forma de “puro”
donde existe un centro de control con un personaje aparentemente pilotando
y otros personajes igualmente sentados en diferentes compartimentos manipulando distintos controles.
 
Otra curiosa representación Maya a la que han bautizado como “El observador astronómico”.
Cabe destacar la similitud de esta dibujo con el anterior.
En todo caso lo que rodea al personaje emite una especie de resplandor y lo envuelve por completo,
así que parece más algún tipo de aparato emisor de energía, como una especie de campo de fuerza.
 
Representación Maya de una nave espacial completa, con sus diferentes compartimentos con la figura de la serpiente con tobera que escupe fuego, las diferentes secciones que manipulan controles de vuelo y hablan por intercomunicadores, asientos tecnológicos y piloto manejando la palanca de mando de la nave.
 
¡Pasen y vean una evidencia como un templo!
Dos naves figurillas de metal que recuerdan claramente a naves espaciales. La de arriba es tridimensional, mientras que la de abajo se trata de una vista lateral semi-bidimensional.
 
Es interesante observar que la nave de arriba tiene un gran parecido a una nave antiquísima hallada en la luna, durante el transcurso del programa espacial secreto (ver imagen abajo).
Nave encontrada en la luna fruto del programa espacial secreto.
Se ha estimado que puede tener millones de años,
nótese los cráteres de impacto de meteoritos en el casco de la misma.
 
Nave pilotada por un humanoide que parece llevar un elaborado casco.
El traje recuerda al Caballero Águila Azteca.
Se puede apreciar como la mano a la derecha está manejando lo que parecen ser controles de vuelo.
También se puede apreciar claramente la forma semi-discoidal de la nave, que está provista de cola.
 
Otra muestra de arte precolombino “tecnológico”.
Parece que estas culturas dominaban el diseño aeroespacial por lo menos 4 milenios antes.
 
¿Podrían haber conocido también la tecnología del vuelo individual, algo parecido a los jetpacks?
La respuesta parece ser afirmativa si atendemos a estas estatuillas de oro macizo.
Hay que destacar se hayan en una posición que denota muchas similitudes con los vuelos actuales.
 
En este caso tenemos otro dibujo de una nave espacial, procedente de la Puerta del Sol en Tiahuanaco.
 
A la izquierda Quetzalcoatl, el dios que descendió de las estrellas. A la derecha la “Diosa Orejuda” (Orejona), figura humanoide con grandes orejas, con el cráneo mucho más alargado de lo normal, también se pueden observar claramente las manos palmípedas.
 
La historia cuenta que Orejona vino del planeta Venus y de hecho la Puerta del Sol de Tihuanaco es un gran calendario del planeta Venus.
Cráneos alargados hallados en yacimientos arqueológicos.
 
Según la explicación científica estos cráneos fueron alargados artificialmente, lo que ya no puede explicar la “ciencia oficial” es como esto se hizo, ya que no presentan ningún tipo de marca o indicio de que fuera un alargamiento inducido. Por lo tanto si no fue algo artificial, por fuerza es algo genético, heredado.
 
Lo que nos lleva otra vez al relieve Tihuanaco, a la figura humanoide palmípeda y de cráneo alargado. ¿No sería más lógico pensar que la interacción genética produjo estos cráneos alargados?
 
Hay que pensar que en todos los textos sagrados de la tierra (incluida la Biblia), se habla de interacción entre los Dioses venidos del cielo y de los humanos, así pues esta sería una prueba física de dicho cruce genético.
Más cráneos “anormales”, otros cráneos encontrado en América del Sur,
que por su forma demuestran una amplitud cerebral fuera de lo común.
No creáis que esto acaba aquí, hoy por hoy existen demoledoras pruebas físicas, morfológicas y genéticas al respecto.
 
Esqueleto encontrado en Ladonia, Tejas.
 
Un humanoide con una apariencia bastante increíble, cuencas oculares enormes reforzadas con estructura ósea, cuatro dedos en manos y pies, mandíbula extremadamente pequeña y estrecha.
 
Fue hallado vestido con una especie de traje metálico, que se puede observar en el detalle de la fotografía inferior izquierda.
Cráneo encontrado en una cueva en Chihuahua, Méjico.
 
Data de unos 900 años de antigüedad y según varias pruebas de ADN encargadas por el Starchild Project (Proyecto Niño de las Estrellas), la madre sería humana y el ADN del padre es desconocido hasta el momento. Evidentemente en este caso desconocido en la Tierra, es sinónimo de extraterrestre. Los lugareños cuentan que llegaban seres del cielo que tenían hijos con sus mujeres y que volvían a buscarlos al cabo de un par de años para llevárselos.
 
Esta sería una prueba fehaciente, física e irrefutable de estos contactos extraterrestres.
 
 
 
Imagen comparativa entre el cráneo Starchild y un cráneo humano normal.
 
 

Imágenes a través de rayos X de las diferencias morfológicas entre ambos cráneos.
Entre finales de 2008 y principios de 2009 acabarán los estudios de ADN más avanzados
que se están realizando actualmente y podremos conocer más detalles al respecto.
 
Otra de las conclusiones inesperadas de este estudio ha aparecido al realizar una análisis del corte del cráneo del Starchild, revelando algunas anomalías físicas que hoy nos acercan a un tema de rabiosa actualidad, la Enfermedad de Morgellons.
 
Concretamente se han hallado fibras muy parecidas a las que aparecen en dicha enfermedad integradas dentro del cráneo Starchild y digo 'integradas' por que no dañan los tejidos, forman parte de ellos.
Podéis ver una explicación en Flash pulsando aquí, o ver el informe completo pulsando sobre la imagen.
 
Mientras que en los casos de la enfermedad dichas fibras aparecen atravesando los tejidos y causando lesiones, en el cráneo starchild parecen estar integradas.
 
Sabiendo la relación que existe entre la enfermedad de Morgellons y la fumigación chemtrail, no cabría afirmar que,
  • ¿Puede existir una conexión extraterrestre entre las fumigaciones y dicha enfermedad?
  • ¿Nos estarán fumigando ADN extraterrestre?
  • ¿Estarán adecuando las condiciones atmosféricas para la llegada de otro tipo de seres?
Estas preguntas de momento quedan en el aire ya que no son el objetivo de este artículo, pero no cabe duda que son inquietantes y que requieren de una investigación exhaustiva. Para más información sobre la investigación del cráneo Starchild, podéis visitar la magnífica página de Exopolítica España o la investigación original en inglés del Starchild Project.
 
En la Biblia se habla de los Elohim, que procede de Ellu y significa “los resplandecientes”. Los resplandecientes se representan a menudo con cuernos en sus cabezas. Es un símbolo de sabiduría y también de liderazgo. Ese es el motivo de que muchos chamanes, sacerdotes y reyes adoptaran la convención de portar cuernos, especialmente en forma de corona.
 
Esto primeramente indica que son descendientes de estos seres, de los antiguos reyes antediluvianos e indica su vínculo de sangre.
Otra muestra de que los Elohim, los visitantes de otros mundos hace tiempo que andan entre nosotros.
 
Estos cráneos con cuernos (se encontraron unos cuantos de ellos), fueron encontrados en Sayre ( Bradford County), Pensilvania en 1880. Anatómicamente los esqueletos eran absolutamente normales a excepción de los cuernos.
 
Se estimó que los cuerpos fueron enterrados aproximadamente en el año 1200 A.C. El hallazgo lo realizaron un grupo de anticuarios muy reputados, un historiador y dignatario de la Iglesia Presbiteriana y dos profesores del Museo de Investigación Americano y de la Academia Phillips de Andover, Massachusetts.
 
Los huesos fueron enviados al Museo de Investigación Americano en Filadelfia y desparecieron misteriosamente…¿Qué casualidad no?
Miguel Angel representó a Moisés cornudo en una escultura,
muy a sabiendas de lo que esto significaba,
que Moisés era portador de la sangre de los Elohim, de la sangre real.
 
Representación Griega del Dios Zeus Ammon en una moneda, arriba a la izquierda.
Abajo a la derecha representación romana.
A la derecha representación del cornudo Dios egipcio Amun.
 
Alejandro Magno, el gran conquistador del mundo antiguo que continúa vivo en nuestro recuerdo y leyendas,
representado en multitud de monedas del mundo antiguo.
El mito del gran rey filósofo y sanguinario.
El hijo de los dioses, con sangre real descendiente directo de dioses por rama paterna y materna, hijo de Zeus Ammon.
El “resplandeciente” Alejandro, sabio y líder.
Alejandro descendiente de los Elohim.
 
En la antigua tradición Árabe y Persa,
Alejandro Magno es identificado como Dhul-Qarnayn, el de los dos cuernos.
¿Mito o realidad?
¿Podría ser que la sangre de los Elohim todavía fluyera difuminada por la raza humana y en algunos raros casos se manifestara?
India News” - Un cuerno crece en la cabeza de un hombre
Shimla, 22 de Dic , 2003 (IANS):

“Un habitante de Himachal Pradesh está atrayendo mucha curiosidad por el cuerno que le crece en la parte trasera de la cabeza [...] parece que cuando Ram se lo mostró al médico, parecía estar muy sano salvo este llamativo detalle. Soltero y célibe Ram ha servido en templos toda su vida. Declara haber tenido muchas experiencias místicas”
Abuela china Granny Zhao, con un cuerno de unos 13 cm. en el centro de la frente.
Con sus 95 años parece que no le afecta en absoluto, aparte de molestarle un poco a la vista.
 
Ma Zhong Nan, un hombre de 98 años de China.
El cuerno le crece justo desde la coronilla.
Tampoco en este caso aparecen secuelas o síntomas asociados al “cuerno”.
 
Otro hombre “cornudo” de 88 años Zheng Zhou, de China.
Otra vez nos encontramos con un cuerno que crece en edad avanzada y que no afecta negativamente a la persona.
En todos los casos cuando se ha intentado cortar el cuerno,
ha vuelto a crecer exactamente igual, como ocurre con otros animales que tienen cornamenta.
 
Curioso el detalle de la edad a la que aparece, ¿En el caso de ser una herencia de ADN de los Elohim, estaría programado genéticamente para crecer en seres muy longevos?
 
Esa sería una explicación del por qué solo aparece en ancianos de muy avanzada edad.
Aconteció que cuando comenzaron los hombres a multiplicarse sobre la faz de la tierra y les nacieron hijas, al ver los hijos de Dios que las hijas de los hombres eran hermosas tomaron para sí mujeres, escogiendo entre todas.
 
Entonces dijo Yahvé:
«No permanecerá para siempre mi espíritu en el hombre, porque ciertamente él es carne; pero vivirá ciento veinte años».
Había gigantes en la tierra en aquellos días, y también después que se llegaron los hijos de Dios a las hijas de los hombres y les engendraron hijos. Estos fueron los hombres valientes que desde la antigüedad alcanzaron renombre.Génesis, 6, 1-4
Un esqueleto encontrado en el Sureste de Arabia Saudí por la compañía petrolera ARAMCO. El gobierno encubrió el incidente y confiscó todas las evidencias incluido un 99,9% de las fotografías.
 
Fue combatido vía Internet a través de la difusión de series de fotos falsas, para desacreditar el hallazgo.
Innegablemente una de las más auténticas fotos de gigantes que circulan hoy en día.
 
Este gigante fosilizado fue descubierto en 1895 por Mr. Dyer durante una operación minera en County Antrim, Irlanda. La medida de los gigantes era unos 3,7 metros de altura y unos 1,37 metros de circunferencia torácica. Los propietarios y el gigante desaparecieron (otro más a la lista)
 
Cada vez que se hayan pruebas consistentes sobre nuestros verdaderos orígenes, los artífices de nuestra feliz ignorancia las hacen desaparecer meticulosa y sistemáticamente.
En 1950 durante la construcción de una autopista en Turquía, Valle del Eúfrates, fueron descubiertas muchas tumbas que contenían restos de gigantes.
 
Los huesos de las piernas medían 1,2 metros y gracias a esto se calcula que la altura del gigante era de unos 4,2 a unos 4,8 metros. Actualmente está expuesto en el Mt. Blanco Fossil Musseum, Tejas.
En 1911 varios restos momificados de misteriosos pelirrojos de 2-2,5 metros de altura fueron desenterrados en la cueva Lovelock, unos 112 Km. al noroeste de Reno, Nevada, por una operación minera.
 
Esto sostenía las leyendas de los indios locales los Piute que hablaban de tales seres, los Si-Te-Cashs.
 
Tenían 6 dedos en manos y pies, dos hileras de dientes y eran muy agresivos y sanguinarios ¿Pero solo han existido gigantes en la antigüedad? Nada más lejos de la verdad.
Sus descendientes aún caminan entre nosotros, siempre lo han hecho.
 
No obstante la sangre de los Nephilim se ha ido difuminando con el paso de los tiempos, pero ellos aún están aquí.
Sus características se expresan a través de genes recesivos y por lo tanto son difíciles de encontrar, pero cuando este gen recesivo se encuentra en el padre y en la madre, entonces se abre camino.
 
Pero aún hay más, existe una tribu remota de Ecuador, los Waorani, que lejos del tamaño de sus antecesores tienen una talla normal. Una tribu con seis dedos en manos y pies, una tribu con dos hileras de dientes, una tribu sanguinaria y feroz, una tribu descendiente directa de los Nephilim.
Los Waorani (mas info en ingles) fueron descubiertos en 1940 por un grupo expedicionario en busca de petróleo, que fue asesinado nada más hacer contacto.
 
Doce empleados de la Shell murieron a manos de esta feroz tribu. Fue necesaria una década para poder entablar contacto otra vez con ellos. El siguiente contacto acabó también en masacre a manos de los sangrientos Waorani. Después de muchos muertos se pudo llegar a entablar un contacto pacífico y se descubrieron algunos datos escalofriantes. Los Waorani mantiene el índice de homicidios más alto de la historia de la humanidad, por encima del 50 %.
 
Matan a sus mayores cuando ya no los soportan o acaban con cualquier recién nacido no deseado o que tenga malformaciones, llegando a enterrarlos vivos.
Por otro lado esta sanguinaria tribu registra una genética superior, siendo los seres humanos más sanos del mundo.
“Medicamente los Waorani se han convertido en un enigma, no existen rastros de cáncer, de enfermedades cardíacas, aumentos de tensión arterial, alergias, ni ninguna de las enfermedades conocidas hasta la fecha.

Además poseen manos y pies con seis dedos y dos hileras de dientes. Descendientes de una raza de gigantes que en la antigüedad se mezclaron con los indígenas, legándoles también una ferocidad y violencia sin parangón."
Estatua de un gigante de la antigua Sumeria,
que aparte de tener seis dedos,
muestra unos extraños “relojes” en las muñecas.
 
Los hijos de los Nephilim aún están entre nosotros…