sexta-feira, 11 de maio de 2012












Três Pedras
  As "Três Pedras" Inseridas neste contexto, estão as "Três Pedras", com uma extensão de mais de 600 metros de imponência rochosa de "Arenito de Botucatu", verdadeiros testemunhos geológicos das transformações nos imensos deserto que existia na região da atual "Cuesta". A primeira pedra possui por volta de 40 m. de altura, onde através de uma picada passamos na sua base para investigarmos possível indício relacionado ao "Peabirú" e, logo em seguida chegamos até à "Pedra do Meio", com os seus 200 m de comprimento por volta de 50 m. de altura, onde realizamos uma escalada para verificarmos interessantes pistas no seu paredão. Ao lado da mesma encontra-se à "Terceira Pedra", sendo à menor delas, com seus 80 m de altura e aproximadamente 30 m de altura. A "Pedra do Meio" esta relacionada com inúmeros relatos de avistamentos de ÓVNIS, principalmente durante à noite, onde estranhas formações luminosas são observadas por moradores locais, entre elas, a Dna. Maria e seu filho, que já viram por diversas vezes "bolas"de luz dançando no céu, que designavam com "mãe de ouro" ou "bezerro de ouro", interpretando o fato como "coisa ruim" da terra ou "coisa do diabo"; também tivermos a oportunidade de coletar relatos de formação de grandes fachos de luz que cortavam o céu à partir destas rochas por durante vários minutos, até mesmo relatos de sons parecendo um jato cortando o céu acima das cabeças que, logo em seguida ouviam uma "explosão". Relatos sobre aparição repentina de "flashs"de luz durante à noite também são comuns; dona Maria e um amigo já observaram duas estranhas formações circulares no pasto. Gostaria de citar que durante em uma das reuniões mensais realizados pelo nosso grupo de pesquisa no ano 2000 , conhecemos um moço que nos relatou ter ficado sentado por várias horas no topo da Pedra do Meio sobre um tipo de marca estranha, mas infelizmente, três meses depois veio à saber que desenvolvera câncer no testículo- será radiação?Durante nossa pesquisa na "Pedra do Meio" utilizamos uma bússola de precisão, onde em alguns pontos, a agulha da bússola desviava-se repentinamente na direção desta pedra, evidenciando algum tipo de anomalia ou alteração magnética, mas não pudermos determinar com exatidão à causa desta alteração e numa região ao longo do Paredão detectamos interessantes e estranhas "marcas" sinuosas, mas temos dúvidas se foi feito por "alguém" ou pela natureza. Nas proximidades desta região nos deparamos com uma gruta de arenito, onde no seu interior achamos alguns detalhes que lembram inscrições, mas precisam ser melhor estudadas; no final da mesma há uma abertura que só pode ser adentrada arrastando-se no chão, mas devido à falta de equipamentos apropriados não fomos mais adiante. Numa outra região próxima as "Três Pedras", atravessando uma mata relativamente densa dentro de propriedade privada, chegamos até uma outra caverna, inclusive serviu de moradas para índios no passado e, esta sim, com inúmeras "inscrições estranhas" nas suas paredes, onde suspeita-se que o Frei Fidélis tenha estudado à mesma. É muito prematuro afirmar qualquer dado sobre à origem das tais "inscrições" e, muito menos citar referência suméria sem um estudo arqueológico aprofundado nas mesmas; um fato curioso: no interior desta caverna as luzes das lanternas apagaram-se rapidamente, sendo as pilhas novas; utilizamos uma bússola em diversas regiões no interior desta caverna e não foi detectada nenhuma alteração no interior da mesma.

Acima - Trilha de Botucatu

 
                                   Frei Fidélis
                    Em relação as “Três pedras” não devemos deixar de citar o curioso trabalho de Frei Fidélis nas mesmas, onde designou-as (em sumério) como Ex_tu, o “templo negro fálico”, onde supostamente seria à “sede” do culto negro liderado por “Xumé”, tido como um sacerdote sumério; para Fidélis seria o local da reunião dos “cantores negros”, que seriam adoradores de satã ou “sa_an”(grande serpente), de certa forma é a morada da serpente. Segundo Fidélis, as redondezas de Botucatu era dedicado ao culto negro, por exemplo nos seus estudos à base do seu conhecimento sumério Bofete(“Bofe_te”) seria “região dos cantores negros”; Avaré (“Av_a_ré”) seria “templo de todos os cantores”; Itu (“I_tu”) seria “filhos do templo”; Anhembi(“An_hem_by) seria “templo dedicado à serpente”; Tietê (“Ti_e_te”) seria “rio que corre para o templo”e até mesmo na palavra Sorocaba, Fidélis encontrou referência suméria, seria “Sor_ok_ab_a”, Isto é, “cantores da serpente destruíram o templo”. Isso tudo só apara citar à riqueza de rumores em torno das “Três Pedras”, onde seriam visualmente os “ pés” de uma formação montanhosa ainda maior conhecida com “Gigante deitado”, observado por aqueles que passam pela rodovia Marechal Rondon em direção à Bofete, onde nesta rodovia  muitos relataram “aparição de luzes” na direção das “Três Pedras”. Curiosamente, citam que o tesouro dos Jesuítas (séc. XVIII) foi enterrado na região por ocasião da perseguição de Marquês de Pombal; citam até mesmo que abriram uma enorme vala para jogarem todo o ouro em barras e, para garantir o sigilo do local exato, mataram inclusive os escravos, enterrando-os junto com o ouro.
            Peabirú: o caminho perdido no tempo
                 Outro objetivo de nossa expedição na região de Botucatu foi de achar evidências de um lendário caminho para o interior da América do Sul, sendo chamado pelos índios de “Caminho de Peabirú ou Peabiyú” e os jesuítas  designavam como “Caminho de São Tomé”, onde em  tupi-guarani “Pe”(caminho) e “abirú”(gramado amassado) significando caminho batido. Em termos literários, este caminho é citado pela primeira vez no livro “História da Conquista do Paraguai, rio Prata e Tucumán”, escrito por Pedro Lozano, padre jesuíta nascido em 1697; outras referências importantes estrutura~~ao em outras obras, como a “Revista Comentário” de número 49 (1971) do historiador Hernani Donato e o livro “Peabiru- Os Incas no Brasil” , de Luiz Galdino (1999). Em resumo, segundo as referências, o caminho possuía oito palmos de largura ou cerca de 1,3 metros, sendo o ponto de partida `a região de São Vicente (SP), mas na realidade já vinha beirando o litoral desde de “Porto dos Patos”(SC) e Cananéia (SP). Os índios afirmam que o caminho foi construído por Pay Sumé, mas os jesuítas não acreditavam que os pudessem ter feito e atruía o feito ao apóstolo “São Tomé; certamente o “Peabiru” foi à “porta de entrada” para à colonização portuguesa na direção do interior do estado de São Paulo até a sua proibição em 1533 pelo Tomé de Souza, inclusive com pena de morte aos inflatores;  essa medida só foi tomada  para evitar o fácil acesso as colônias castelianas, pois dava grande prejuízo à alfândega portuguesa através do contrabando e, só para termos a idéia de como era relativamente fácil o “trânsito” por este caminho, por exemplo, o gado introduzido em 1502 na região de Cananéia, já estava presente em 1513 na corte dos Incas no Peru. Só em 1603, o caminho voltou a ser utilizado pelos os índios guaranis, mas qual seria o traçado deste “estranho” caminho pelo o interior do estado de São Paulo? Provavelmente seguia-se ao longo do vale do rio Tietê até a região de Itu e Sorocaba e, seguiam em direção sul do estado de São Paulo, dividindo-se em duas ramificações: uma à “esquerda”(ou Sul), por Araçoiaba, Itapetininga , Itapeva e estado do Paraná, onde há registros arqueológicos encontrados pelo prof. Igor Chmys, da Univ. Federal do Paraná; outra ramificação seria à “direita”, saindo de Sorocaba, passando por Bofete e pela Serra de Botucatu, seguindo à “Cuesta” e o rio Paranapanema, seguindo-se até o Paraguai e, supostamente ao Peru. Uma curiosidade: próximo à Sorocaba, encontramos estranhas formações rochosas com o perfil de rosto humano bem definido, onde especulamos se tem algo à ver com o Peabirú.
                     Nas proximidades da região das “Três Pedras” encontramos algumas picadas, adentramos pela mata, sendo que em duas delas chegamos em belas cachoeiras e atravessando rios límpidos e transparentes, mas havia uma picada aparentemente bem definida, com terra batida e com algumas pedras dispostas de forma organizada e, por estar dentro de uma propriedade privada não pudermos explora-la além de alguns metros pois não obtivermos autorização para ir mais adiante; quem sabe tenha ligação com as histórias do Caminho de Peabirú, mas ainda não temos nada conclusivo, mas temos absoluta clareza de que à região de Botucatu, a aproximadamente 250 km da principal cidade do país, na latitude 22o 52’20” à Sul, e longitude 48o 26’37” a oeste de Greenwich, além de ter sido um deserto num passado remoto, esconde muitos mistérios que viraram lendas e fatos do nosso passado histórico, até mesmo muito antes do Brasil ser uma “simples colônia” portuguesa. À nossa exploração na região não acabou, apenas esta começando...
  Autor: PAULO ANÍBAL G. MESQUITA
 

 









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